A Preciosa Guirlanda 28 – Cap 27 As Dez Coisas Que São Apenas Nomes / Cap 28 As Dez Coisas Que Estão Espontaneamente Presentes Como Grande Felicidade
As dez coisas que são apenas nomes ou denominações:
- Uma vez que a natureza da base é indescritível, “base” é apenas um nome.
- Uma vez que no caminho não há nada a ser percorrido e ninguém a percorrê-lo, “caminho” é apenas um nome.
- Uma vez que na maneira como as coisas são, não há nada para ser observado e nenhum observador, “realização” é apenas um nome.
- Já que no estado natural não há nada em que meditar e nenhum meditador, “experiência” é apenas um nome.
- Já que na natureza última não há nada a ser feito e nenhum praticante, conduta é apenas um nome.
- Uma vez que, em última análise, não há nada a ser guardado e nenhum guarda, “samaya” é apenas um nome.
- Uma vez que, em última análise, não há nada a ser acumulado e nenhum acumulador, as “duas acumulações” são apenas nomes.
- Uma vez que, em última análise, não há nada a ser purificado e nenhum purificador, os “dois obscurecimentos” são apenas nomes.
- Uma vez que, em última análise, não há nada a ser abandonado e nenhum renunciante, “samsara” é apenas um nome.
- 10. Já que, em última análise, não há nada a ser realizado e nenhum realizador, “fruição” é apenas um nome.
As dez coisas que são apenas nomes – Comentários de Khenpo Karthar Rinpoche
A seguir são as dez coisas que são apenas nomes.
Primeiro, como a natureza da base ou fundamento não pode ser explicada ou demonstrada, “base” é apenas um nome. A natureza da base ou fundamento da experiência está além de toda (a) elaboração e, portanto não pode ser comunicada. Portanto, qualquer nome ou termo aplicado a ela é apenas uma designação e não a descreve realmente.
Segundo, uma vez que o caminho não é um fenômeno composto e, portanto, não é algo que pode ser dividido em um viajante e uma viagem, “caminho” é apenas um nome.
Terceiro, na natureza última não há nada para observar e nenhum observador, então “realização” é apenas um nome. Quando dizemos “realização”, pensamos em algo novo sendo observado, mas não há nada para observar e não há ninguém a observá-lo.
Quarto, no estado natural ou não fabricado, não há nada em que meditar e nenhuma meditação, então a “experiência” da meditação é apenas um nome.
Quinto, na natureza última não há surgimento, cessação ou permanência, e, portanto, não há nada a ser feito e nenhum processo de conduta, então “conduta” é apenas um nome.
Sexto, uma vez que a natureza última de todas as coisas é livre de qualquer tipo de elaboração ou distinção, e não é um composto, e, portanto, não há nada a ser guardado e nenhum guarda, o termo “samaya” é apenas um nome ou convenção.
Sétimo, em última análise, não há nada a ser acumulado ou acrescentado, e nenhuma acumulação, de modo que as “duas acumulações” são apenas nomes.
Oitavo, visto que, em última análise, não há nada a ser purificado e nenhuma purificação, os “dois obscurecimentos” – os obscurecimentos cognitivos e aflitivos – são apenas nomes.
Nono, em última análise não há nada a ser abandonado e nenhum processo de abandono, de modo que “samsara” é apenas um nome.
Décimo, em última análise, não há nada a ser atingido e nenhuma realização, uma vez que a fruição é espontaneamente presente como nossa verdadeira natureza, por isso “fruição” é apenas um nome. Enquanto estamos ainda sob o poder dos padrões habituais de confusão, a interdependência e os resultados das ações são válidos e infalíveis. Por exemplo, enquanto estamos dormindo e sonhando, ainda estamos assustados, satisfeitos e assim por diante com as aparências que surgem no sonho; mas quando acordamos, todas as imagens do sonho não têm mais validade e nenhum valor. Da mesma forma, assim como as aparências são válidas no sonho, assim é a natureza interdependente pela qual nossa experiência confusa é caracterizada.
Esta lista de dez coisas que são apenas nomes está, portanto, relacionada com um nível muito elevado de realização, como foi o caso de algumas seções anteriores. Esse tipo de coisa, se mal compreendida, pode levá-lo a realizar ações negativas, como na história anterior da pessoa que matou uma cabra.
Estas são as dez coisas que estão espontaneamente presentes como grande felicidade:
- Uma vez que a natureza da mente de todos os seres sencientes é o dharmakaya, ela é espontaneamente presente como grande felicidade.
- Uma vez que na base, o domínio do dharmata, não há elaborações de características, ela é espontaneamente presente como grande felicidade.
- Uma vez que na realização que transcende o intelecto e está além dos extremos não há elaborações de divisão, ela está espontaneamente presente como grande felicidade.
- Uma vez que na experiência livre de atividade mental não há elaborações conceituais, ela é espontaneamente presente como grande felicidade.
- Uma vez que na conduta sem-esforço livre de ação não há elaborações de aceitação e rejeição, ela é espontaneamente presente como grande felicidade.
- Uma vez que no dharmakaya – espaço e sabedoria indivisíveis – não há elaborações do apreendido e do apreender, ele é espontaneamente presente como grande felicidade.
- Uma vez que no sambhogakaya – compaixão auto manifestada – não há elaborações de nascimento, morte, transferência ou mudança, ele é espontaneamente presente como grande felicidade.
- Uma vez que no nirmanakaya – compaixão auto surgida – não há elaborações de percepção de aparências dualísticas, ele é espontaneamente presente como grande felicidade.
- Uma vez que no dharmachakra da doutrina não há elaborações da visão de um eu ou de características, ele é espontaneamente presente como grande felicidade.
- Uma vez que na atividade de compaixão infinita não há parcialidade ou período, ela é espontaneamente presente como grande felicidade.
As dez coisas que estão espontaneamente presentes como grande felicidade – Comentários de Khenpo Karthar Rinpoche
Em seguida, as dez coisas que estão espontaneamente presentes como grande felicidade.
Primeiro, uma vez que a natureza da mente de cada e todo ser senciente é o dharmakaya, ela é espontaneamente presente como grande felicidade, e, portanto, o dharmakaya ou grande felicidade não tem que ser produzido ou criado.
Segundo, uma vez que não há nada no mundo fenomênico que esteja além da vastidão da natureza ou do fundamento (base) de todas as coisas, o fundamento (base) é espontaneamente presente como grande felicidade.
Terceiro, uma vez que a realização que transcende a mente conceitual e está além dos extremos de niilismo e da afirmação de permanência, é sem elaborações de parcialidade e distinção, ela é espontaneamente presente como grande felicidade.
Quarto, uma vez que a experiência de não-atividade na mente transcende a elaboração de conceitualização, ela é espontaneamente presente como grande felicidade.
Quinto, uma vez que a conduta que é sem esforço e está além da atividade conceitualmente designada transcende a elaboração de aceitação e rejeição, ela é espontaneamente presente como grande felicidade.
Sexto, uma vez que no dharmakaya não há elaborações de objetos apreendidos e um sujeito que apreende, que é a união do domínio da vacuidade e da sabedoria última que é o atributo cognitivo da vacuidade, o dharmakaya é espontaneamente presente como grande felicidade.
Sétimo, uma vez que o sambhogakaya que é compaixão auto manifestada, não possui as elaborações de nascimento e morte, ele é espontaneamente presente como grande felicidade.
Oitavo, uma vez que o nirmanakaya que é compaixão auto surgida, transcende a elaboração da falsa imputação de uma dualidade inerente à experiência, ele é espontaneamente presente como grande felicidade.
Nono, uma vez que todos os vários giros da roda do dharma pelo Buda transcendem a elaboração da falsa imputação de um eu inerentemente existente, eles são espontaneamente presentes como grande felicidade.
Finalmente, uma vez que a atividade da compaixão ilimitada não tem divisões e nem período de tempo, ela é espontaneamente presente como grande felicidade.
Essas são as dez coisas que estão espontaneamente presentes como grande felicidade
CONCLUSÃO
Assim, este é o sentido da Preciosa Guirlanda do Caminho Supremo do incomparável Dagpo Rinpoche, começando pelas dez causas de lamentação e concluindo com as dez coisas que são espontaneamente presentes como grande felicidade. Todos os estágios do caminho, desde o reconhecimento da obtenção de uma preciosa existência humana até as causas, condições, natureza e qualidades do despertar supremo, e a essência da apresentação dos ensinamentos do Buda, sejam os sutras ou os tantras, tudo isso foi explicado neste texto. Esses ensinamentos não são apenas uma composição aleatória de Gampopa, mas são a expressão da genuína realização que surge a partir da prática, completamente baseada nas instruções recebidas de lamas absolutamente autênticos e realizados.
Este texto contém a essência dos ensinamentos recebidos por Gampopa de seus estimados gurus da tradição Kadampa, que expressam a transmissão ininterrupta dos ensinamentos do glorioso Atisha e sua linhagem, que incluem Geshe Dromtonpa, Geshe Chengawa e outros. Conforme destaca Gampopa neste texto, Atisha foi encaminhado para ser o regente do Tibet tanto pelo seu guru raiz, conhecido como Senhor Serlingpa (que significa “aquele vindo da Indonésia”), como pelo seu yidam, Arya Tara.
Esse texto também contempla a essência dos ensinamentos imaculados recebidos do rei de todos os veneráveis, Senhor Milarepa, detentor da essência da mente de todos os eruditos e siddhas da Índia, conforme transmissão recebida do Senhor Marpa. Marpa recebeu instruções de inumeráveis mestres, mas principalmente daqueles conhecidos na Índia como sendo o sol e a lua, os seres supremos Naropa e Maitripa.
Dessa forma, as essências dessas duas tradições estão combinadas na forma deste texto, a Preciosa Guirlanda do Caminho Supremo. Isso foi feito pelo Sr. Sonam Rinchem – Gampopa – detentor do tesouro das instruções Kadampa, oriundas de Serlingpa e Atisha e da linhagem mahamudra, vinda de Naropa, Maitripa, Marpa e assim por diante.
Foi dito pelo Sr. Gampopa, “No futuro, todos os indivíduos que tenham devoção em mim e estejam tristes por não terem tido a oportunidade de me encontrar, se eles conhecerem os textos por mim compostos A Preciosa Guirlanda do Caminho Supremo e O ornamento da Preciosa Liberação, será o mesmo que estar diante de mim. Portanto, todos aqueles afortunados que tenham devoção por Gampopa devem ser diligentes no estudo destes dois tratados. Gampopa compôs esses dois textos não tanto para o benefício daqueles do seu tempo, mas para beneficiar as pessoas que futuramente viessem a praticar os ensinamentos da sua tradição. Ou seja, ninguém menos do que nós mesmos.
Além disso, em geral é dito que se você ora para qualquer mestre da linhagem de transmissão do mahamudra, por meios de suas bênçãos você alcançará a experiência da realização ou, qualquer experiência de realização que você já possua, aumentará. Mas é dito que isso é particularmente verdadeiro quando essa devoção é por Gampopa. Ele é de tal forma a incorporação do mahamudra que, apenas por pensar nele, seja em quaisquer níveis de devoção, gera-se uma experiência de realização naqueles que nunca a experimentaram e instantaneamente aumentam a experiência de realização naqueles já a experimentaram.
Nesse sentido, Gampopa é particularmente especial. Esses dois textos são os seus trabalhos mais famosos e são, como ele mesmo diz, a expressão de todo a a sua compaixão, todo a a sua sabedoria e toda a sua habilidade de transmitir a realização do mahamudra.
Por um pequeno espaço de tempo nós estudamos as palavras que integram este texto. Eu sinceramente lhes peço para que não deixem esse texto apenas como palavras na sua memória, mas detenham o seu significado e usufruam de todo o seu esplendor com todo a diligência, devoção e discernimento que puderem reunir. Se assim o fizerem, em virtude das bênçãos do Senhor Gampopa, não há dúvidas de que vocês alcançarão o estado de Buda.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P: O sexto ponto das dez situações nas quais o que quer que seja feito é excelente é para alguém que tenha alcançado completo controle da mente e que não está sujeito às aflições decorrente de pensamentos ou emoções, é excelente tanto abandonar as experiências sensoriais, quanto delas desfrutar. Eu tenho andado bastante confusa sobre certos rumores e fofocas a respeito de professores considerados excelentes, que têm desfrutado de experiências sensoriais de uma maneira aparentemente contrária aos seus votos ou samaya. Como devemos lidar com as confusões a esse respeito?
R: Nesse ponto, nós absolutamente não temos como saber o que se passa na mente de uma outra pessoa, portanto, não há razão em tentar determinar se o que alguém está fazendo é errado ou não. Tudo o que podemos fazer é saber se o que nossa própria conduta é errada ou não. No caso de mestres cuja conduta lhe incomoda, a melhor forma é você agir com plena fé, porque se houver algo errado isso não vai prejudica-lo(a) e se não houver nada errado, quanto mais fé você tiver, melhor será. Se você não puder fazer isso, tente pelo menos ter a melhor aspiração e não julgar de forma tão severa a ponto de inviabilizar no futuro a possibilidade do surgimento de qualquer tipo de fé.
O problema é que muitos siddhas e bodhisattvas do passado apresentaram comportamentos estranhos em várias ocasiões, comportamentos este que, em qualquer outro contexto, seriam considerados imorais; ocorre que para cada pessoa específica é necessário um remédio específico. Por exemplo, Tilopa, mestre considerado iluminado, matava muitos peixes. Pois bem, não há nada pior do que matar, mas Tilopa tinha a habilidade de liberar aqueles seres sencientes e trazê-los a elevados estados de existência. Entretanto, não haveria outra forma de dizer o que era preciso ser dito naquela ocasião.
P: Alguns praticantes sabem o que acontecerá após a sua morte. Como saber quais são os sinais indicativos, sem erro, de que renasceremos na Terra Pura ou nos tornaremos um buddha?
R: Por meio da prática. Especialmente, se você chegar ao ponto de não possuir sequer uma ponta de um pelo de apego aos prazeres desta vida, incluindo pessoas, lugares, coisas ou até mesmo o seu corpo, então você pode ter a certeza de que quando morrer você poderá renascer numa Terra Pura. Essa confiança, que é a mesma coisa sobre a qual já falei antes, cresce com a prática. Quanto mais você pratica, mais confiança você terá.
P: Passamos oito horas por dia sem praticar o dharma. Eu considero isso uma perda de tempo. O que podemos fazer para pratica o dharma enquanto estamos dormindo?
R: Há diferentes formas de fazer isso. Dentre os cinquenta-e-um fatores mentais descritos no abhidharma, há quatro que podemos ser considerados virtuosos, não-virtuosos ou neutros. Eles são o sono, o exame, o entendimento e o remorso. Se o seu sono é positivo, negativo ou neutro depende, em larga medida do seu estado mental no momento em que você foi dormir. Isso é a coisa mais importante. Por exemplo, se no momento em que você vai dormir o seu estado mental é de estupidez, no qual você não está pensando em nada, mas está apenas grogue, então o sono se torna apenas estupidez. Se você vai dormir com raiva, seu sono vai ser repleto de raiva e se você vai dormir com uma postura mental virtuosa, o seu sono se torna algo virtuoso.
É recomendado que antes de dormir você se auto visualize como Tchenrezig ou Amithaba e recite o mantra de forma baixa e lentamente, mantendo a visualização e recitando o mantra, e dessa forma você vai relaxando e diminuindo a velocidade da recitação do mantra, ao mesmo tempo em que vai dormindo. Se você tiver confiança nesse processo, ele funcionará ao mesmo tempo em que transformará o seu sono. O sinal disso é que toda vez que você acorda no meio da noite, você se perceberá recitando o mantra. Se você aplicar a plena atenção dessa maneira é perfeitamente possível que o sono não se torne uma perda de tempo.
P: Dentre as duas acumulações, a acumulação de sabedoria e a acumulação de mérito, há alguma delas que é mais importante do que a outra ou ambas tem a mesma importância?
R: Nós podemos dizer que do ponto de vista de suas denominações, sabedoria é de alguma forma mais importante do que mérito. De maneira última, todavia, para a realização do estado de Buda, ambas são igualmente necessárias. Elas são como as duas asas de um pássaro. Especificamente, na realização do dharmakaya, que é o abandono de todos os defeitos e o benefício último para si mesmo, o principal elemento é a acumulação de sabedoria. Na realização dos corpos formais, que é a completa, contínua e espontânea atividade de benefício último aos seres, o que é mais importante é a acumulação de mérito.
P: Das dez perplexidades, eu acredito que a terceira trata de quando não estamos contentes com o que temos hoje, mas fazemos planos para o futuro e eu gostaria de um esclarecimento sobre isso. Isso se refere à nossa prática espiritual ou se trata de algo relacionado às questões materiais, como guardar dinheiro para a nossa aposentadoria? Além disso, há alguma contradição nisso com um outro ensinamento, dado por Gampopa em outra ocasião, de que devemos nos preocupar com nossas vidas futuras?
R: Não há contradição, pois quando a instrução se refere a encurtar sua atitude mental e pensar apenas no presente, isso significa não fazer planos numa perspectiva material ou mundano, não contar com aquilo que não podemos contar; e, de fato, isso está relacionado ao fato de que você pode morrer a qualquer instante. Você pode encurtar sua atitude em relação às questões mundanas, mas não em relação ao dharma.
Com relação ao dharma, você pode estender a sua atitude. Você pode considerar a possibilidade de que morrerá a qualquer instante e então considerar o que acontecerá depois da morte; você pode considerar as consequências de seus atos e assim por diante. Especialmente se você gerou a bodhicitta você pode inclusive fazer aspirações para um futuro muito distante, “quando eu me tornar um bodhisattva, possa eu realizar tais e tais atos em benefício para os seres sencientes” e daí por diante. Portanto, você deve encurtar sua atitude em relação às questões mundanas e ampliá-la com relação ao dharma
Isso conclui A Preciosa Guirlanda do Caminho Supremo, uma coleção de ensinamentos imaculados recebidos pela graça dos mestres Kadampas da tradição do glorioso Dipankara [Atisha], pai e filho [Dromtonpa], aclamados como sendo os iluminadores da doutrina da região norte dos Himalaias, e pelos mestres dotados da sabedoria imaculada e por yidans como Jetsum Drolma, e do rei dos Jetsuns, Milarepa, o detentor do néctar-coração dos siddhas eruditos como Marpa de Lodrak e dos seres supremos Naro e Maitri, renomados na Índia como sendo o sol e a lua. Esse texto foi escrito por Sonam Rinchen, o meditador de Nyi, de Dakpo, à Leste, detentor dos tesouros das instruções Kadampa e mahamudra.
Colofão
Nas palavras do Senhor Gampopa: “Para todos os indivíduos do futuro devotos a mim que considerem que não puderam me encontrar: Por favor, leiam os meus tratados A Guilanda Preciosa do Caminho Supremo e O Ornamento da Preciosa Liberação. Será o mesmo que me encontrar pessoalmente. ” Uma vez que ele disse isso, oh afortunados devotos do Senhor Gampopa, sejais diligentes na propagação desses textos.
[Dedicatória ao patrocinador dos blocos de madeira, Tsering Dondrup]
O grande sol da vitória dos ensinamentos,
Dzamling Dragpa, de auto da compaixão pelos seres,
Compôs a preciosa guirlanda do caminho supremo.
De forma a servir os ensinamentos nesta vida,
Por essa razão, no longo prazo, que todos os nossos queridos pais mães que preenchem o espaço,
Possam alcançar as duas aspirações e realizar o verdadeiro estado de Buda,
E espalhar os ensinamentos do Vitorioso em todas as direções, por meio da explicação e da prática,
Esses blocos de madeira foram produzidos no monastério do Karmapa;
Onde permanecem. Possam eles guiar os devotos.
Sarwa mangalam.